O adicional de periculosidade deve ser pago em dinheiro, junto com o salário e outras verbas trabalhistas, não podendo ser convertido em produtos ou comodidades. Além disso, o trabalhador tem direito a recebê-lo apenas se sua atividade estiver incluída nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

A caracterização e classificação do grau de periculosidade do ambiente de trabalho devem ser realizadas por especialistas registrados no órgão competente, como engenheiros de segurança do trabalho e médicos do trabalho.

É importante destacar que o adicional de periculosidade não pode ser acumulado com o adicional de insalubridade. O trabalhador deve optar pelo benefício mais vantajoso, observando sempre a norma mais favorável e a condição mais benéfica.

O adicional de periculosidade também influencia o cálculo de outros adicionais e indenizações, e pode contribuir para a aposentadoria especial em determinadas situações.

É fundamental que as empresas estejam cientes de suas obrigações em relação ao adicional de periculosidade, garantindo a segurança e bem-estar de seus colaboradores, cumprindo as normas legais e proporcionando um ambiente de trabalho saudável.

Em suma, o adicional de periculosidade é um importante benefício trabalhista que reconhece e compensa os riscos envolvidos em determinadas atividades profissionais. Sua aplicação adequada contribui para a proteção dos trabalhadores e para a construção de um ambiente de trabalho seguro e produtivo.